terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pompéia

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Projeto – 2010 – Mendes e Rosa Maria
www.mrm.mendes.nom.br
Base: Nápoles - Itália (06 a 11/11/2010) – (128/180)
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Pompéia foi uma cidade do Império Romano, completamente destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio, em 79 d.C. A erupção provocou uma intensa chuva de cinzas que deixou a cidade completamente soterrada, fazendo-a simplesmente sumir do mapa. Pompéia era, portanto, na modernidade, uma cidade lendária, mantendo-se oculta por cerca de 1.600 anos. Foi encontrada, por acaso. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico de valor extraordinário. Ali se pode ter com uma clareza indescritível, a noção de como era a vida numa cidade da Roma Antiga, já que tudo permanece quase que intacto. Coisa impressionante de se ver são os corpos das vítimas da catástrofe moldados pela larva vulcânica, o que possibilitou que fossem encontrados da maneira e no local exatos onde morreram. Os cadáveres, em sua maioria, foram encontrados com as mãos no nariz. Isso porque se sabe que a população não chegou a presenciar a erupção propriamente dita, pois todos foram envenenados pelo gás tóxico liberado pelo vulcão, antes da erupção. Quando, finalmente, a larva devastou a cidade, todos já estavam mortos...
Toda a antiga cidade, hoje, encontra-se nas conhecidas Scavi di Pompei (escavações de Pompéia). Existe, porém, a atual cidade de Pompéia, com cerca também de 30.000 habitantes.


Em 24 de agosto de 79 o vulcão Vesúvio - em sua maior erupção - surpreendeu população, estimada entre 10 e 15 mil habitantes - das cidades de Pompéia, Stabia e Herculano, no golfo de Nápoles, ao sul da Itália, já que não sabiam que aquela montanha era um vulcão. A explosão do Vesúvio foi tão violenta que pôde ser observada desde Roma, a 200 quilômetros de Pompéia.Após ter sumido do mapa em 79 a cidade permaneceu enterrada e desconhecida até o século 18. As escavações efetuadas em 1.754 revelaram milhares de objetos que hoje podem ser vistos tanto no Museu Arqueológico de Nápoles como no de Pompéia. Todavia, escavações arqueológicas começaram nos anos 700 e foram sistematicamente sendo interrompidas e retomadas, especialmente no século passado. Tais escavações trouxeram à luz descobertas de valor inestimável e que marcam os visitantes em profundidade. Os vários anos de escavação arqueológica das ruínas trouxeram à tona 20 000 metros quadrados de pinturas e 2 000 de mosaicos, espalhados por mais de 1 milhão de metros cúbicos de construção, os coloridos afrescos da Vila dos Mistérios, o mosaico Cave Canem (“atenção com o cão”) no chão da Casa do Poeta Trágico, os grafites nas ruas (alguns dos primeiros da História), o Templo de Apolo (o santuário mais antigo de Pompéia e seu relógio solar), a Taberna de Herculano, o Teatro pequeno de Pompéia, o Horto dos fuggiaschi (os habitantes de Pompéia que fugiam).Dois terços de uma área total de 66 hectares já foram escavados. Recentemente, o governo italiano deu o aval para que se prossiga a exploração do espaço restante.


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