terça-feira, 17 de agosto de 2010

Em Varsóvia

Chegamos em Varsóvia as 12:30, capital da Polônia, está localizada no centro do país, um pouco a oeste. Estima-se que 85% dos seus edifícios foram transformados em ruínas durante a Segunda Guerra Mundial. Pelo menos na região central da cidade, não há mais vestígio algum da destruição. Grande parte de Varsóvia foi reconstruída durante o período comunista e hoje o centro histórico (Rynek ou Cidade Velha) da cidade é Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco.
Como o tempo estava bom, e o nosso hotel fica perto da Estação, aproveitamos a tarde para circular pela parte central da cidade onde fica o Museu da Cultura e da Ciência.
Para alguns, uma vergonha nacional, para outros, o símbolo de um passado de conquistas. No centro da polêmica que divide varsovianos o Palácio da Cultura, presente do líder soviético Józef Stalin , que está situado no local mais central da capital polaca este edifício tem 230,38 metros de altura. Foi construído em 3 anos e inaugurado em 1955. O projeto arquitetônico foi de Lew Rudniew, que afirmou se inspirar em edifícios de Chicago e Moscou. Arquitetonicamente é uma mistura de art déco, realismo socialista e histórico polaco. Atualmente está ocupado por sedes de várias firmas privadas e instituições públicas. Possui cinema, teatro, livraria, faculdade (Collegium Civitas) e a maior sala de congressos da Polônia com capacidade para 3 mil participantes. Tempos atrás foi realizada uma pesquisa de opinião pública para saber se a Polônia deveria por a baixo o símbolo soviético. Por pequena margem venceu a derrubada. Mas o mais provável é que ele acabe escondido entre tantos edifícios mais altos que estão sendo construídos ao seu redor.

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