Hoje fomos a Reims que fica a 172 km de Paris, fomos de TGV uma viagem de 45 minutos.
Como se sabe, nesta cidade eram sagrados todos os reis da França, mas um evento deste porte não poderia acontecer em qualquer lugar. Era necessária a construção de uma catedral monumental. E em maio de 1211 o arcebispo Aubrey de Humbert lançou a pedra inaugural do que viria a ser uma das mais famosas catedrais góticas da história. Foram necessários 70 anos para concluir a fachada principal e a maior parte do interior da catedral. No entanto, guerras como a dos Cem Anos, contra a Inglaterra, a Grande Peste Européia de 1348 trouxeram grandes atrasos ao projeto, que somente seria concluído 300 anos mais tarde.
Reims também tem fama como cidade de eventos, e entre os mais lembrados estão a Flâneries Musicales d’été, quando costumam ser organizados, sempre no verão, mais de cem apresentações musicais, desde o clássico, ao pop e rock, passando pelo jazz e folclore local. Também o Festival Joana D'arc é famoso por contar com mais de dois mil atores encenando a histórica procissão realizada pela santa guerreira até a Catedral da cidade, para a coroação de Carlos VII, em julho de 1429
Começamos nossa visita pela Maison Taittinger, ela está aberta para visitas todos os dias, de março a novembro. A parte mais antiga das caves data da ocupação greco-romana do século IV. Mas tarde, durante o século XIII, novas caves foram construídas pelos monges da Abbaye Saint Nicaise para o estoque dos vinhos da Champagne.
Como surgiram as caves: no século 4º, para construir a cidade Reims, necessitava-se de pedras. E essas se encontravam no subsolo, pois aqui toda a região é constituída de pedras de giz.
Foi em meados do século 13, ou seja, 700 anos após os romanos terem esburacado Reims como um queijo suíço, que os monges beneditinos tiveram a idéia de utilizar as grutas resultantes como cavas, para melhor envelhecer o vinho. Para facilitar o acesso, fizeram portas e cavaram passagens entre as adegas.
Após passearmos pelos imensos corredores com milhares de garrafas de champagne em processo de envelhecimento, degustamos o produto da Maison Taittinger.
O Champagne nada mais é que um vinho espumante, mas são justamente aquelas bolhinhas, e o gás que se forma na garrafa, através de um processo tão antigo quanto rigoroso, que lhe dão um sabor especial. Desde os tempos do império romano, quando a França ainda era conhecida como Galia, Reims já se destacava como local de fabricação de alguns dos melhores vinhos da Europa, o que foi aperfeiçoado ao longo do tempo, e acabaria dando origem ao conhecido Champagne.
Uma pausa para o almoço e depois fomos conhecer a catedral Notre-Dame de Reims que tem a fachada muito semelhante à da Notre-Dame de Paris, mas parece que sofreu mais com a ação do tempo. Por séculos, os reis da França foram coroados aqui. Entre eles, Carlos VII, em 1429. A coroação desse rei foi conduzida por Joana d’Arc. Duas estátuas foram erguidas em homenagem à heroína francesa, uma dentro e outra fora da catedral. Atrás do altar, em lugar privilegiado, ficam os vitrais feitos pelo artista Chagall. Outro rei francês bastante popular também foi coroado aqui, o Rei Sol, Luiz XIV.
Outro ponto que visitamos foi o Musée des Beaux-Arts. Localizado em um prédio do século 18, lá estão mais de uma dúzia de pinturas de príncipes Alemães, além de obras religiosas dos séculos 15 e 16, representando a Paixão de Cristo.
Passamos também pela capela Foujita. As paredes internas foram todas pintadas por um artista japonês que esteve em Paris. A capela foi construída para celebrar uma experiência religiosa que Foujita teve após ser batizado.
As 18:45 tomamos novamente nosso TGV e chegamos a Paris a tempo de assistir a final da Copa do Mundo de 2010.
VIVA A ESPANHA!!!!!!
Como se sabe, nesta cidade eram sagrados todos os reis da França, mas um evento deste porte não poderia acontecer em qualquer lugar. Era necessária a construção de uma catedral monumental. E em maio de 1211 o arcebispo Aubrey de Humbert lançou a pedra inaugural do que viria a ser uma das mais famosas catedrais góticas da história. Foram necessários 70 anos para concluir a fachada principal e a maior parte do interior da catedral. No entanto, guerras como a dos Cem Anos, contra a Inglaterra, a Grande Peste Européia de 1348 trouxeram grandes atrasos ao projeto, que somente seria concluído 300 anos mais tarde.
Reims também tem fama como cidade de eventos, e entre os mais lembrados estão a Flâneries Musicales d’été, quando costumam ser organizados, sempre no verão, mais de cem apresentações musicais, desde o clássico, ao pop e rock, passando pelo jazz e folclore local. Também o Festival Joana D'arc é famoso por contar com mais de dois mil atores encenando a histórica procissão realizada pela santa guerreira até a Catedral da cidade, para a coroação de Carlos VII, em julho de 1429
Começamos nossa visita pela Maison Taittinger, ela está aberta para visitas todos os dias, de março a novembro. A parte mais antiga das caves data da ocupação greco-romana do século IV. Mas tarde, durante o século XIII, novas caves foram construídas pelos monges da Abbaye Saint Nicaise para o estoque dos vinhos da Champagne.
Como surgiram as caves: no século 4º, para construir a cidade Reims, necessitava-se de pedras. E essas se encontravam no subsolo, pois aqui toda a região é constituída de pedras de giz.
Foi em meados do século 13, ou seja, 700 anos após os romanos terem esburacado Reims como um queijo suíço, que os monges beneditinos tiveram a idéia de utilizar as grutas resultantes como cavas, para melhor envelhecer o vinho. Para facilitar o acesso, fizeram portas e cavaram passagens entre as adegas.
Após passearmos pelos imensos corredores com milhares de garrafas de champagne em processo de envelhecimento, degustamos o produto da Maison Taittinger.
O Champagne nada mais é que um vinho espumante, mas são justamente aquelas bolhinhas, e o gás que se forma na garrafa, através de um processo tão antigo quanto rigoroso, que lhe dão um sabor especial. Desde os tempos do império romano, quando a França ainda era conhecida como Galia, Reims já se destacava como local de fabricação de alguns dos melhores vinhos da Europa, o que foi aperfeiçoado ao longo do tempo, e acabaria dando origem ao conhecido Champagne.
Uma pausa para o almoço e depois fomos conhecer a catedral Notre-Dame de Reims que tem a fachada muito semelhante à da Notre-Dame de Paris, mas parece que sofreu mais com a ação do tempo. Por séculos, os reis da França foram coroados aqui. Entre eles, Carlos VII, em 1429. A coroação desse rei foi conduzida por Joana d’Arc. Duas estátuas foram erguidas em homenagem à heroína francesa, uma dentro e outra fora da catedral. Atrás do altar, em lugar privilegiado, ficam os vitrais feitos pelo artista Chagall. Outro rei francês bastante popular também foi coroado aqui, o Rei Sol, Luiz XIV.
Outro ponto que visitamos foi o Musée des Beaux-Arts. Localizado em um prédio do século 18, lá estão mais de uma dúzia de pinturas de príncipes Alemães, além de obras religiosas dos séculos 15 e 16, representando a Paixão de Cristo.
Passamos também pela capela Foujita. As paredes internas foram todas pintadas por um artista japonês que esteve em Paris. A capela foi construída para celebrar uma experiência religiosa que Foujita teve após ser batizado.
As 18:45 tomamos novamente nosso TGV e chegamos a Paris a tempo de assistir a final da Copa do Mundo de 2010.
VIVA A ESPANHA!!!!!!
Um comentário:
Bom dia para vocês. Que fotos e lugares lindos. Quanto sacrificio, tomar sorvete..., beber chopp..
Aproveitem e curtam bem a cada dia da viagem.
Beijos
Vera
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